Minimizar a documentação é crucial.
Não crie documentos apenas por protocolo, especialmente se sua utilidade e público-alvo não estão claros.
Documentação desnecessária consome tempo valioso em um cronograma sempre apertado.
Concentre-se em criar entregáveis realmente utilizáveis.
Se um documento não tem aplicação interna ou externa clara, repense sua necessidade.
Por exemplo, em testes de software para instituições financeiras, é comum documentar evidências de testes, como capturas de tela, tanto para relatar bugs quanto para cumprir regulamentações, como a Sarbanes-Oxley (Sox).
Sempre evite adornos desnecessários na documentação.
Gráficos elaborados, tabelas complexas ou diagramas coloridos podem sobrecarregar o documento sem adicionar valor.
Priorize a clareza e a concisão. Ninguém quer perder horas decifrando algo que poderia ser compreendido em minutos.
Por exemplo, em um plano de teste, evite seguir modelos extensos e burocráticos como o IEEE 829. Ao invés disso, foque em pontos-chave, mantendo o documento simples e direto.
Não se perca na criação de uma miríade de documentos desde o início do projeto (big-requirement-upfront).
A documentação de testes deve ser produzida conforme a demanda e de forma incremental.
É essencial que a documentação seja acessível e compreensível para todos os membros da equipe e partes interessadas externas.
Por exemplo, ao descrever critérios de aceite, opte pela Especificação por Exemplos, que combina detalhes do requisito com exemplos práticos.
Utilize linguagens como Gherkin para especificar cenários de teste de forma clara e concisa.
A documentação de um projeto de teste de software é fundamental para garantir sua qualidade e atender às expectativas do cliente.
No entanto, deve ser produzida com parcimônia, focando na essência e na utilidade para todos os envolvidos no projeto.
Fonte: Redação CBQS