A implantação do modelo SQMMI (Software Quality Maturity Model Integration) em várias de empresas, conforme informações disponíveis no próprio site do modelo, levam a algumas conclusões que relatadas neste artigo.
Implantar os níveis 1 e 2 deste modelo é relativamente simples, desde que a empresa esteja completamente envolvida no projeto.
Este é o primeiro passo importante para o sucesso deste projeto.
No entanto, estando a equipe comprometida, o caminho a ser seguido não é tão árduo como se poderia supor.
Para facilitar a implantação do SQMMI níveis 1 e 2 é preciso basicamente atender aos seguintes paradigmas:
O processo de teste deve ser um documento de referência que irá guiar todos os projetos de teste e o plano de teste um “template” que deve ser usado por todos os projetos.
No entanto, a ausência desses facilitadores não é um elemento impeditivo, já que como está relatado no parágrafo seguinte, o modelo é aderente a diversas situações de mercado, e entre as diversas organizações que implementaram não encontramos até o foi encontrado até momento nenhum impeditivo pelo seu uso.
No caso de estarem sendo usadas ferramentas de automação, com toda certeza essas ferramentas seguem as normas vigentes como por exemplo a citada norma ISO.
O modelo SQMMI pode ser implantado em empresas de teste ou áreas de teste muito pequenas pois esse foi um dos objetivos que nortearam a sua criação.
Inclusive se analisarmos com detalhes veremos que os níveis de maturidade seguem uma sequencia diferente daqueles usados por outros modelos, ou seja, é mais adequado às empresas menores, embora o modelo seja também direcionado para empresas de outros portes.
Uma outra questão importante é que o modelo é inteiramente aderente a todas as metodologias existentes no mercado, inclusive, as metodologias ágeis.
As grandes vantagens advindas do uso do SQMMI são a maior quantidade de defeitos encontrados nas etapas de desenvolvimento do software, reduzindo desta forma o custo de manutenção.
É importante também lembrar que os defeitos encontrados quando o software está em produção são em média muito mais caros de serem corrigidos. Além disso, as estimativas de projetos passam a ser muito mais confiáveis.
Ou seja, podemos concluir que o modelo tem como conclusão menos defeitos em produção e estimativas mais confiáveis. Isso representa custos menores na implementação dos projetos de software.
Por: Emerson Rios